Na manhã desta segunda-feira(11), Clevelândia acordou com a movimentação das forças de segurança nas ruas. A Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar do Paraná e a equipe da ROTAM da 12ª Companhia Independente, realizou uma operação que teve dois desfechos importantes para o combate à violência doméstica. Dois homens foram presos em ações distintas, mostrando que a Lei Maria da Penha está longe de ser apenas palavras no papel.
A primeira prisão envolveu um homem de 24 anos, acusado de uma série de crimes graves contra sua ex-companheira. Dano, injúria, ameaça e perseguição eram parte das acusações. Além disso, ele também foi enquadrado por infrações do Estatuto do Desarmamento. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, as autoridades encontraram elementos suficientes para efetuar a prisão. É um caso que infelizmente não é raro, mas que, hoje, encontrou uma resposta firme da justiça.
No segundo caso, um homem de 59 anos foi preso por descumprir medidas protetivas de urgência que haviam sido determinadas pela justiça para proteger sua ex-companheira. As medidas eram claras: ele deveria manter distância, respeitar o espaço e a segurança da vítima. Mas ele não o fez. A resposta foi rápida. O descumprimento levou a uma representação pela prisão preventiva, aprovada pelo Ministério Público e deferida pelo Poder Judiciário.
Essas prisões mostram que as autoridades estão atentas e prontas para agir quando o assunto é proteger as mulheres de violência. O recado é claro: não há espaço para tolerância quando se trata de garantir a segurança das vítimas e responsabilizar os agressores. A Lei Maria da Penha é uma ferramenta poderosa e, como visto nesta segunda-feira, está sendo usada com todo o rigor necessário.
A ação conjunta da Polícia Civil e Militar, somada ao apoio da equipe da ROTAM, mostra o compromisso das forças de segurança em garantir que as vítimas sejam protegidas e que a violência não fique impune. A mensagem é de esperança e coragem: nenhuma mulher está sozinha, e as portas da justiça estão abertas para acolher e proteger quem precisar.
Colaboração e foto: Policia Civil
